Amar o suficiente para ser chamado cristão | A Palavra

domingo, 13 de junho de 2021

Amar o suficiente para ser chamado cristão

Na pratica da vida cristã, como demonstrarmos nosso amor àquele que nos amou primeiro? Segundo Jesus, como podemos provar nosso amor ao Pai?


Pr. Cleber Montes Moreira

Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (João 14:21)

Há uma frase, cuja autoria desconheço, que diz: “O verdadeiro amor é capaz dos maiores sacrifícios para o bem-estar do ser amado.” De fato o amor leva a ações grandiosas, muitas vezes aos olhos dos outros entendidas como “loucuras”. Quem ama quer expressar seu amor, não apenas por palavras, mas por atos que promovam o bem de quem se ama. O verdadeiro amor faz da felicidade do outro, e não da nossa, o seu alvo. O verdadeiro amor suporta as dificuldades, transpõe barreiras… O verdadeiro amor se derrama numa entrega total e resoluta.

Nas relações humanas, as pessoas querem demonstrar seu amor dando presentes, fazendo declarações, etc. William Shakespeare disse: “O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo.” Certamente que tem razão. O sábio quando ama enlouquece, e o tolo quando ama é capaz de fazer coisas maravilhosas. André Suarés disse: “Amar bem é amar loucamente.” Assim as pessoas amam e demonstram seu amor: amor humano, entre duas pessoas, amor que se prova e quer prova, amor que dá e recebe. Mas, e quando se trata de amar a Deus, como agimos? Como demonstramos nosso amor àquele que nos amou primeiro? Jesus diz sobre qual deve ser a nossa prova de amor ao Pai: OBEDIÊNCIA! “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama.”

Se você diz amar a Deus, mas não é capaz de obedecer, isso não é amor. Se você diz amar a Deus, mas é incapaz de amar do modo como Cristo amou — “sendo obediente até a morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:8) — esse amor não é suficiente para que você seja chamado “cristão”.

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