Burger King e a agenda ideológica | A Palavra

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Burger King e a agenda ideológica

Se você prefere ser indiferente ou “politicamente correto” diante da proliferação de ideologias nefastas, você é um desertor e inimigo da cruz de Cristo, e coopera para entregar nas mãos do diabo as futuras gerações

 
Pr. Cleber Montes Moreira

“E não sede conformados com este mundo…” (Romanos 12:2)

O comercial do Burger King veiculado em junho de 2021, utilizando crianças para a promoção da agenda LGBT, gerou muitas polêmicas nas redes sociais e produziu postagens diversas, tanto em apoio como manifestações de repúdio. Dentre algumas afirmações proferidas pelos defensores da campanha, lemos que “a liberdade de expressão é direito constitucional”, que “os direitos dos LGBTs devem ser respeitados” e que “é preciso dar voz às minorias”. Outro argumento proferido por quem evita embates, inclusive evangélicos, tem por base uma interpretação equivocada, ou conveniente, de Efésios 6:12, onde lemos: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Aqueles, porém, que alegam que nossa luta é de natureza espiritual e, portanto, não devemos guerrear contra pessoas e empresas que promovem a agenda LGBT, se esquecem que este combate se manifesta no plano físico. Aliás, o diabo usa pessoas e trabalha nas esferas da política e da educação, dentre outras, e opera em todas as áreas da sociedade, inclusive religiosa. Embora “não temos que lutar contra a carne e o sengue”, são pessoas que formulam pensamentos, que disseminam e/ou financiam a promoção de ideologias, que militam como soldados nesta guerra e que precisam ser enfrentadas.

O comercial em questão (bem como outros) não serve apenas para divulgar uma marca ou produto, mas para promover uma agenda. Trata-se de um esforço bem articulado para desconstrução do padrão vigente e implementação de uma “Nova Ordem”, o que exige, necessariamente, a ‘modificação do modo de pensar’ coletivo, tendo a grande mídia como aliada. Afinal, por que, dentre outras coisas, uma rede de Fast Food deveria falar de sexualidade, e não de hambúrgueres? Por que bancos, em vez de divulgarem seus serviços resolvem promover o “orgulho LGBT”? Por que operadoras de telefonia, em vez de anunciarem suas ofertas e as vantagens de seus planos, resolvem lacrar? Por que um ministro do STF decide determinar que passe a constar na Declaração de Nascido Vivo o campo ‘parturiente’ no lugar de ‘pai’ e ‘mãe’? Por que um grupo gay vai à justiça para exigir que a seleção brasileira de futebol passe a usar camisa com o número 24? Por que governos estão determinando cotas para gays? A propaganda ideológica se torna cada vez mais explícita e agressiva (veja o vídeo no final deste artigo). Quando alguma minoria quer a todo custo impor seu padrão à maioria, já não é sobre direitos e liberdade que estamos tratando.

O que muitos ainda não enxergam é que estas campanhas publicitárias que temos visto (e são muitas as empresas “comprometidas”) fazem parte de algo bem maior. Ceder a isso, achar “bonitinho” ou alegar “direitos de liberdade” e de “expressão” em defesa destes expedientes é fechar os olhos para as artimanhas da militância ideológica e dizer: “Tudo bem se isso entrar em minha casa e seduzir meus filhos”, ou “Tudo bem que queiram demolir as colunas basilares da sociedade”, ou ainda “Tudo bem se cercearem a minha liberdade e criminalizarem a minha fé” (o que já está em curso). Se você pensa assim, prefere ser indiferente ou “politicamente correto” que se engajar numa batalha contra a proliferação desta ideologia nefasta, você é um desertor e inimigo da cruz de Cristo, e coopera para entregar nas mãos do diabo as futuras gerações. Se você se diz cristão, mas se conforma com o “novo padrão”, não é a Cristo que você segue, nem sua vida é pautada pelo evangelho. Pense nisso!


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