Uma certeza revigorante | A Palavra

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Uma certeza revigorante

Podemos e devemos orar sobre nossas expectativas para o Ano Novo. Entretanto, devemos compreender que os pensamentos de Deus são mais elevados que os nossos, e que seus planos são perfeitos


Pr. Cleber Montes Moreira

“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”
(Salmos 23:4)

O Ano Novo é sempre um momento de expectativas: sonhos que desejamos realizar, promessas e compromissos que firmamos, metas que estabelecemos etc. É certo que não alcançamos tudo que almejamos, mas nossa esperança se renova a cada ciclo e, quase sempre, tudo o que não realizamos no ano anterior se torna, mais uma vez, parte de uma nova “lista de desejos”.

Após um ano tão difícil, podemos até nos contentar com um 2022 um pouco melhor — e, considerando a realidade atual, esse não é um pedido injusto. Podemos e devemos orar para que o Senhor transforme nossa realidade. Entretanto, devemos compreender que os pensamentos de Deus são mais elevados que os nossos, e que seus planos são perfeitos, mesmo que nossos olhos queiram nos convencer do contrário. Sim, as circunstâncias laboram para nos fazer desacreditar, porém “andamos por fé, e não por vista” (2 Coríntios 5:7).

Não há nenhuma promessa de que aqueles que são de Deus serão guardados de todos os males, de que não adoecerão, de que não lidarão com apertos e aflições e serão bem-sucedidos (segundo o conceito secular) em tudo neste novo ano. Aquela ideia de que os salvos são imunes ao sofrimento, imbatíveis e vitoriosos sobre todas as coisas tem origem num falso evangelho. O próprio Jesus ensinou que “no mundo tereis aflições” (João 16:33) e, sinceramente, não podemos esperar outra coisa de um mundo que nos odeia porque não somos dele: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” (João 17:14).

O próximo ano é uma incógnita (não para Deus), porém, se ele se apresentar como um vale de sombra e de morte, devemos ter em mente que o Pastor está conosco, e que não precisamos temer porque a sua vara e seu cajado nos consolam. Ele é quem nos guia por pastos verdejantes e nos leva a águas mansas, quem faz transbordar nosso cálice e nos inunda de bondade e misericórdia.

Eu não sei como será o ano novo, mas uma certeza tenho — uma certeza revigorante: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (Salmos 23:1). E você será feliz, se puder dizer o mesmo. Pense nisso!

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