A obsessão pela felicidade revela a falta de entendimento sobre o sentido da vida, produz insatisfação, decepções, sensação de fracasso, e resulta no seu oposto
“Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si.” (Romanos 14:7)
Quando você digita no campo de pesquisa do Google a frase “como ser feliz”, logo algumas sugestões complementares aparecem: “como ser feliz sozinha”, “como ser feliz sendo triste” (sim, isso aparece!), “como ser feliz na vida”, “como ser feliz no casamento”, “como ser feliz segundo a Bíblia”, “como ser feliz apesar dos problemas”, “como ser feliz no amor”, “como ser feliz no trabalho” etc. Normalmente tais opções resultam da quantidade de pesquisas no motor de busca, o que indica que elas estão no topo.
O sociólogo Jan Delhey, da Universidade Otto von Guericke, na Alemanha, diz ter desenvolvido uma fórmula para mensurar a felicidade a nível individual, a qual considera três noções: Ter, Amar e Ser. O “Ter” está associado ao acúmulo de riquezas, o “Amar” às relações sociais, e o “Ser” ao significado que o indivíduo atribui à própria vida1. De fato estas “noções” estão ligadas à percepção das pessoas sobre o tema, no entanto elas são falhas e temporais: O “Ter”, por exemplo, perde a importância quando o assunto é enfermidade ou morte. O “Amar”, ainda mais num tempo de ‘relacionamentos descartáveis’ como este, e mesmo os relacionamentos duradouros terminam, deixa de ser um medidor confiável. Já o “Ser”, considerando que o homem natural não compreende o propósito divino para sua existência, não pode ser considerado um sinalizador preciso. Além do mais, estes indicadores podem nos fazer concluir que quem não “tem” não pode ter contentamento, que a satisfação depende de relacionamentos estáveis (amizades/casamento) e, dependendo da compreensão pessoal do sentido do “ser”, a felicidade pode ser algo inalcançável.
Vejamos algumas menções bíblicas sobre estes “mensuradores” da felicidade:
1. Sobre o “Ter”: “Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade” (Eclesiastes 5:10);
2. Sobre o “Amar” (relacionamentos): “Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim” (Jó 19:14).
3. Sobre o “Ser”: “Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” (Gálatas 6:3).
A obsessão pela felicidade revela a falta de entendimento sobre o sentido da vida, produz insatisfação, decepções, sensação de fracasso, e resulta no seu oposto.
As palavras a seguir revelam tanto o propósito para o qual fomos criados quanto a condição para sermos realmente felizes: “Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Romanos 14:7,8).
Se você quer ser feliz, de verdade, não vá ao Google, nem a outra fonte, vá a Cristo; viva com Ele e para Ele, e sua vida terá sentido. Pense nisso!
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