Os deuses Morrem | A Palavra

sábado, 3 de dezembro de 2022

Os deuses Morrem

Os deuses morrem, e os sepulcros comprovam isso…

Já que estamos em dias de Copa do Mundo, republico um texto atualizado sobre a morte do maior jogador da história da Argentina e lenda do futebol mundial, Diego Armando Maradona, que morreu na quarta-feira, dia 25 de novembro de 2020, aos 60 anos.
Maradona
Foto de Juan Pablo Mascanfroni em Unsplash

Atualizado em 03 de dezembro de 2022

Pr. Cleber Montes Moreira

O Jornal francês “L’Eequipe” publicou no dia 26 de novembro de 2020: “Deus está morto”1. Os deuses morrem, inclusive os “imortais”. Quando morre um deus, morre também a alegria, a fé e a esperança de seus fiéis. Esta verdade ganhou destaque na publicação do Jornal Extra, intitulada: “Igreja Maradoniana convoca ‘culto’ para se despedir de Maradona.”2 Já o Metrópolis grafou: “Fiéis de luto”3 — sim, fiéis de luto pela morte de seu deus.

Maradona era um deus. De fato, com a sua morte ele conseguiu algo que só um ser divino poderia realizar: contrariando as leis naturais ele anulou, ainda que apenas pelo período de seu funeral, o perigo mortal que fez com que o governo argentino adotasse as regras mais rígidas possíveis para o enfrentamento do coronavírus. Tanto que os jornais da época exibiram imagens de pessoas aglomeradas, algumas de máscaras, outras sem, ao redor da Casa Rosada onde as autoridades esperavam cerca de um milhão de pessoas — talvez bem mais — para o velório de seu ídolo.

O craque argentino está certamente entre os dois ou três maiores jogadores de futebol da história. Com a bola um gênio, sem ela um ser falho, um pecador, um mortal… Para a morte não há reis, príncipes, nem deuses.

Os deuses morrem. Morrem porque são deuses, feitos assim pelos homens. Como seres criados, os deuses são à semelhança de seu criador. “Aos homens está ordenado morrerem uma vez,” e também aos deuses, “vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). Sim, também os deuses terão que prestar contas a Deus, àquele “que tem, ele só, a imortalidade”, “ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus”, diante do qual todo joelho se dobrará (1 Timóteo 1:17; 6:16; Romanos 14:11; Filipenses 2:10).

Os deuses morrem, e os sepulcros comprovam isso, mas Deus é eterno. Quem adora um deus um dia estará de luto, ou, se partir antes, perdido eternamente, mas os que adoram ao Senhor não serão confundidos, nem envergonhados, pois Ele é eterno.

Se o teu “deus está morto”, saiba que “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13:8); Ele “é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5:20). Pense nisso!


1 https://www.lequipe.fr/abonnement/kiosque/le-journal/ab2ba183-ce7b-4c28-882d-006475cc446d (em 26 de novembro de 2020)

2  https://extra.globo.com/noticias/page-not-found/igreja-maradoniana-convoca-culto-para-se-despedir-de-maradona-24764748.html (em 25 de novembro de 2020).

3 https://www.metropoles.com/esportes/futebol/fieis-de-luto-reveja-historia-da-igreja-de-maradona-da-argentina (em 25 de novembro de 2020)

Um comentário:

Livros teológicos?

livros teológicos