O impacto dos relacionamentos na nossa comunhão com Deus
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“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mateus 5:23,24)
Como nos diz Albert Barnes, “Os fariseus estavam concentrados apenas no ato externo de adoração. Eles não olhavam absolutamente para o estado interno da mente. Se um homem se conformasse com os ritos externos da religião, por mais inveja, malícia e ódio secreto que ele pudesse ter, eles pensavam que ele estava indo bem”.
É fácil cair na ilusão de que a vida com Deus se resume a meras formalidades. Muitas pessoas hoje em dia seguem essa mentalidade, acreditando que, desde que cumpram suas obrigações religiosas, não importando como vivem e como se relacionam com o próximo, como dizia um saudoso amigo, estão “fazendo pro gasto”.
É hipocrisia demonstrar publicamente amor a Deus e não amar o próximo. Como nos escreveu João, “Se alguém diz: Eu amo a Deus e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” Como é comum dizer no meio futebolístico, “a regra é clara”, “quem ama a Deus, ame também a seu irmão”, e isso é um mandamento (1 João 4:20,21).
Seja na sociedade, na família ou na igreja, o modo como nos relacionamos com as pessoas afeta nossa relação com Deus.
Certamente, o culto oferecido por aquele que não vive em comunhão com o próximo está prejudicado pela falta do amor verdadeiro. Por isso, a recomendação: “vai reconciliar-te primeiro com teu irmão” (Mateus 5:24).
Faz bem aquele que traz a sua oferta. Deus quer que dizimemos e ofertemos para o sustento e o avanço da Obra. Entretanto, Ele quer mais do que isso: Ele quer as nossas vidas integralmente oferecidas como “sacrifício vivo”, como um “culto racional” (Romanos 12:1). Ele não se contenta com menos do que tudo. Ele olha para o nosso coração, porque onde o colocamos, ali está o que é importante para nós (Mateus 6:21). Portanto, se negligenciarmos o amor, o nosso culto será mera formalidade. Pense nisso!
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