A admiração e o afeto demonstrado pelo menino de Belém, rodeado de animais e outras peças de cenários natalinos, contrastam com a realidade encontrada pelo Salvador ao vir ao mundo, e revelam a distância entre o Jesus Cristo imaginário e o real
Encantada com a beleza do presépio montado na pracinha da cidade, referindo-se ao bebezinho na manjedoura, Aninha exclamou: “Que fofinho!” A admiração e o afeto demonstrado pelo menino de Belém, rodeado de animais e outras peças de cenários natalinos, contrastam com a realidade encontrada pelo Salvador ao vir ao mundo, e revelam a distância entre o Jesus Cristo imaginário e o real. Em vez de recepção calorosa, João descreve, numa das notas mais tristes da Bíblia, a atitude dos judeus em relação a Jesus: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”. Sim, o Salvador foi rejeitado por seu próprio povo; aqueles que aguardavam aquele de quem as Escrituras falavam, foram os que o rejeitaram. As profecias de Isaías se cumpriram com exatidão: “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Isaías 53:3 — grifo do autor).
Israel esperava um outro cristo, diferente do prometido. O mundo adora outro cristo, um cristo imaginário, condescendente, subserviente, projetado para atender as expectativas de pecadores não arrependidos. Um cristo que, segundo as ‘teologias’ modernas, pode ser pobre, favelado, refugiado, preto, mulher, transexual, ou qualquer outra coisa porque é moldável; um cristo “fofinho”, “acolhedor”, inofensivo, complacente…este cristo é festejado, porém o Cristo, o verdadeiro, continua sendo rejeitado, inclusive esquecido de certas celebrações natalinas.
Dentre muitas diferenças entre o cristo imaginário e o real, destaco aquela que está na sequência do texto de João: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome” (João 1:12). Isso, nenhum cristo “fofinho” pode fazer, porque “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Pense nisso!
Verdadeiramente precisamos identificar e aceitar como Salvador o Messias, o Cordeiro de Deus que se ofereceu em sacrifício por causa dos nossos pecados.
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