O amor de Cristo pela igreja: um padrão a ser seguido

“Desigrejados” assumidos e cristãos nominais: o desafio de amar a igreja em tempos de “desigrejamento”

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Pr. Cleber Montes Moreira

“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.” (Efésios 5:25)

Ao tratar do modo como os maridos devem amar suas esposas, Paulo aponta para um padrão — Jesus. Ele é o exemplo para os salvos em todos os assuntos.

No texto, lemos que Jesus amou sua igreja e se entregou por ela.

Esta é uma era de “desigrejamento”. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, o número de “cristãos evangélicos não determinados” era de 9,2 milhões, representando 21% dos evangélicos na época. Os “cristãos indeterminados”, conhecidos popularmente como “desigrejados”, são aqueles que se desvincularam da membresia das igrejas, mas afirmam não ter rompido com as confissões do cristianismo. De acordo com algumas estimativas, esse grupo pode chegar a cerca de 16 milhões de pessoas. Sem discutir a precisão desses números, é perceptível que cada vez mais pessoas estão se afastando da igreja, desprezando ou mesmo odiando o que Jesus tanto amou.

É crescente o número daqueles que abandonam as reuniões de oração, os estudos bíblicos e os cultos dominicais, que não têm mais prazer na comunhão com os irmãos e que estão perdendo de vista o seu “primeiro amor”. Eles ignoram a exortação que diz: “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns…” (Hebreus 10:25). Ao contrário dos “desigrejados” assumidos, estão se tornando apenas membros nominais.

A igreja não é perfeita, mas Cristo está operando para apresentá-la a si mesma como “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Efésios 5:27). Aquele que está fora dela não tem o privilégio de participar do processo de preparação para o grande encontro com o Senhor. Pense nisso!