Santidade e santarrice não se combinam. Aquele cuja vida cristã é representativa, mesmo que possa enganar muitos, está totalmente exposto diante de Deus, daquele que conhece quem tem fama de estar vivo, mas está morto
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“Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela…” (2 Timóteo 3:5)
“Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.” (Apocalipse 3:1)
Mariana é dona de uma voz inconfundível. Quando louva, o auditório silencia. Parece que o Céu desce à Terra. Certa noite, após o pastor pregar uma poderosa mensagem sobre “Como Deus cuida de Seus filhos”, o auditório, repleto, emocionou-se ao ouvi-la entoar maviosamente: “Aflito e triste coração, Deus cuidará de ti! Por ti opera a Sua mão, que cuidará de ti […].”
Ao contrário da piedade aparente, a adoradora domingueira leva uma vida dupla: aos domingos e em datas especiais, como casamentos e aniversários, canta na igreja. No entanto, aos sábados e em dias de festas, frequenta lugares inadequados para um cristão, bebe e ainda posta em seus perfis nas redes sociais fotos e legendas que não condizem com a fé cristã. Em certa ocasião, postou um convite para um evento de universitários intitulado “Festa da Pinga”. No templo, é santa; no mundo, é profana; ostenta vida, mas está morta.
Mariana não é exceção. Ela nos revela um comportamento cada vez mais frequente entre os crentes, principalmente entre os mais jovens: “um pé na igreja, outro no mundo”, como se pudessem ao mesmo tempo servir a Cristo e satisfazer a carne, desconsiderando a exortação que diz: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4).
Para aqueles que acham que “brincar de crente” é muito divertido, fica a advertência: santidade e santarrice não combinam. O hipócrita — aquele cuja vida cristã é representativa — pode enganar a muitos, mas não a Deus. Ele conhece as obras de cada um e sabe quem tem fama de vivo, mas está morto. Pense nisso!
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