A ressurreição e a divindade de Jesus Cristo | A Palavra

domingo, 9 de abril de 2023

A ressurreição e a divindade de Jesus Cristo

Não somos como aqueles que adoram ídolos feitos por mãos humanas, nem como os que visitam os túmulos de seus ídolos ou fundadores de sua religião

Túmulo vazio
Imagem: Pixabay
Pr. Cleber Montes Moreira

“Não está aqui, mas ressuscitou.”
(Lucas 24:6)

Não somos como aqueles que adoram ídolos feitos por mãos humanas, nem como os que visitam os túmulos de seus ídolos ou fundadores de sua religião. Nós adoramos o Deus vivo que triunfou sobre a morte.

A ressurreição de Cristo pode ser questionada, colocada em dúvida e até negada, como fizeram aqueles que subornaram os guardas para mentir, dizendo que os discípulos tinham roubado seu corpo enquanto eles dormiam (Mateus 28:12-15). No entanto, Paulo nos lembra das evidências e testemunhas oculares do Cristo ressurreto, conforme escreveu aos Coríntios (1 Coríntios 15:3-8).

Além disso, a ressurreição do Senhor foi profetizada no Velho Testamento. Um dos textos mais conhecidos foi escrito por Davi cerca de mil anos antes do nascimento de Jesus: “Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção”.

O próprio Senhor anunciou sua morte e ressurreição. Em Mateus 16:21, lemos: “Desde então, Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse a Jerusalém e sofresse muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e que fosse morto e ressuscitasse no terceiro dia”. Em Marcos 9:31, ele disse a eles: “O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia”. E em Lucas 18:33, lemos novamente: “o matarão; e ao terceiro dia ressuscitará”. Conforme registrado por João, Jesus afirmou: “Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para torná-la a receber. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a recebê-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (João 10:17-18). Assim, a morte e a ressurreição do Senhor Jesus foi um evento programado por Deus como parte de seu plano de redenção do homem. Pilatos até pensava ter algum poder sobre a vida de Jesus, para crucificá-lo ou soltá-lo, entretanto o próprio Senhor lhe esclareceu: “Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado” (João 19:11).

O cumprimento dessas profecias atesta a inspiração e autoridade das Escrituras: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão” (Mateus 24:35).

A ressurreição de Cristo é, portanto, mais do que um evento histórico — é a prova irrefutável de Sua divindade. Somente Ele, por ser Deus, pôde vencer a morte e ressuscitar dos mortos. Portanto, ela confirma Sua natureza divina e nos dá a esperança da vida eterna com Ele. Pense nisso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Livros teológicos?

livros teológicos