A maior manifestação pela liberdade | A Palavra

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

A maior manifestação pela liberdade

“Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Filipenses 3:20)

Bandeira
Imagem: Unsplash

Atualizado em 07 de setembro de 2022

Pr. Cleber Montes Moreira

Neste dia em que comemoramos os 200 anos de independência do Brasil, patriotas saíram às ruas para se manifestarem em favor da liberdade e outros direitos constitucionais ameaçados pelo caos institucional instaurado no país. Trata-se de uma luta justa de um povo de maioria conservadora que, independente de confissão religiosa, cor da pele, sexo, condição econômica etc., é contra o aborto, a ideologia de gênero, a descriminalização das drogas, a corrupção e tantos outros males que assolam a nação; um povo que sonha com um Brasil melhor. Como cristãos estamos entre aqueles que nutrem este anseio legítimo — é natural e salutar que tenhamos esperanças para este mundo, que sejamos agentes de transformação social a partir da nossa fé em Cristo, e que empreendamos ações neste sentido sempre norteados pelos valores do evangelho. Afinal, ainda estamos no mundo, aqui estão nossos filhos e netos, e temos compromisso com as futuras gerações. Entretanto, nossa esperança eterna está na pátria de além, “donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo”, onde não haverá mais lágrimas, nem pranto, nem dor, nem enfermidades, nem fome, nem opressão, nem governos corruptos, nem morte… onde a justiça será plena, e onde nossa luz será o próprio Deus (Apocalipse 22:5; 21:4).

Não obstante a necessidade e legitimidade das lutas de nossa gente e das manifestações deste dia, tenhamos em mente que a verdadeira liberdade não se dá a partir de um “grito de independência”, não se alcança com uma manifestação popular, um sistema de governo, nem é garantida por uma constituição terrena, mas pelo conhecimento e relacionamento com Cristo, a Verdade que liberta: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará […]. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:32;36). Os que creem no Salvador são “feitos filhos de Deus” (João 1:12) e passam a ser “a nação santa, o povo adquirido” (1 Pedro 2:9): o salvo, portanto, é cidadão do reino dos céus, um reino de pessoas verdadeiramente livres. Por isso, a maior manifestação pela liberdade — plena e eterna — é a proclamação da mensagem que liberta o pecador e o conduz a Cristo, a saber, o evangelho, “poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16). Pense nisso!

2 comentários:

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