A Nova Ordem e o significado do Natal: a ausência do verdadeiro Cristo em meio às atividades festivas | A Palavra

sábado, 23 de dezembro de 2023

A Nova Ordem e o significado do Natal: a ausência do verdadeiro Cristo em meio às atividades festivas

Há Lugar para Cristo? Qual Cristo? Uma Reflexão sobre o Natal na Sociedade Contemporânea

Manjedoura vazia
Imagem gerada por IA
Pr. Cleber Montes Moreira

“E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” (Lucas 2:6,7)

O jornalista independente Ivan Kleber Fonseca relatou que na Itália um presépio foi montado sem a figura de José, mas com o menino Jesus e duas mães. Dom Vitaliano Della Sala, pároco da Igreja das SS. Pietro e Paolo em Capocastello di Mercogliano, na província de Avellino, explicou que sua intenção era representar a diversidade familiar, afirmando que “Estamos em 2023 e eu queria colocar um casal arco-íris no meu presépio porque eles também são uma espécie de família. Não existe mais uma família tradicional. E devemos levar isso em conta porque Jesus Cristo se encarna também para eles”.1

De acordo com a mesma fonte, também na Itália, o nome de Jesus Cristo foi substituído por “Cucu” em uma cartilha musical entregue a alunos de uma escola primária. A adaptação tinha como objetivo evitar ofender alunos de outras religiões.2

A Campanha de Natal da Coca-Cola deste ano traz o slogan “Desperte o Papai Noel que há em você”, com o propósito de homenagear pessoas ao redor do mundo que praticam atos de bondade e celebram o espírito do Papai Noel. No comercial, não há menção a Jesus Cristo.3

A Nova Ordem Mundial, implementada por meio de uma agenda ideológica, busca abolir os valores do cristianismo, desconsiderando a obra de Deus ao apresentar novas possibilidades, criar narrativas e reescrever a história.

A sociedade celebra um Natal esvaziado de seu verdadeiro significado, tornando-se inclusivo, imoral e anticristão. Um novo Natal cujo Cristo não é o menino nascido em Belém, mas outro criado à imagem e semelhança dos homens, cujo evangelho é formatado para ser palatável ao pecador; um deus complacente, permissivo, moldável…

Mesmo dentro do cenário evangélico, é possível perceber mudanças significativas no modo como o Natal é vivenciado, sem generalizações. Recentemente, uma igreja de uma denominação tradicional divulgou em suas redes sociais que está em recesso desde meados de dezembro até meados de janeiro. Isso significa a suspensão de atividades como estudos, reuniões de oração, cultos dominicais e celebrações natalinas, bem como eventos de final de ano. Essa pausa revela uma dinâmica em que outras prioridades assumem destaque, desviando o foco do culto a Deus.

Em diversas igrejas, observamos uma mudança significativa nas tradições natalinas, com a ausência de corais ensaiando e apresentações que narram a história do nascimento do Salvador. Em alguns casos, os fiéis optam por viagens e outras atividades em detrimento da celebração conjunta como família de Deus. Por outro lado, em algumas comunidades, presenciamos verdadeiros espetáculos que, lamentavelmente, não refletem um culto genuíno de gratidão pela dádiva representada pelo nascimento do menino Jesus.

Em uma recente publicação em uma rede social, um membro de uma igreja evangélica, a quem chamarei de “ator” (pois adorador ele não é), fez referência ao musical em que participou com destaque, exaltando-se de maneira excessiva em relação aos demais participantes — dando a entender que os outros eram meros coadjuvantes. Além disso, não hesitou em enviar uma mensagem indireta a um desafeto, fazendo-me lembrar da letra da música “Sabor de Mel”. Vale ressaltar que o “artista” costuma compartilhar fotos de shows seculares que frequenta. Na prática, parece que o Cristo do musical não faz parte de sua vida, exceto quando está encenando.

O texto bíblico lembra que o menino Jesus foi colocado em uma manjedoura porque não havia lugar para eles na estalagem. Embora o mundo tenha evoluído desde então, parece que ainda não há lugar para o verdadeiro Cristo. Pense nisso!


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