Resistindo à religião moderna: equilíbrio e firmeza em meio ao relativismo moral | A Palavra

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Resistindo à religião moderna: equilíbrio e firmeza em meio ao relativismo moral

Ancorados na Verdade: a ética cristã diante do “amor” enganoso

Marca da besta
Imagem gerada por IA
Pr. Cleber Montes Moreira

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!”
(Isaías 5:20)

Em uma decisão histórica, o Vaticano autorizou a bênção para “casais” homoafetivos. Embora a orientação contida em um documento autorizado pelo Papa Francisco, divulgado em 18 de dezembro, esclareça que isso não altera a doutrina sobre o matrimônio e que os padres podem optar por não realizar o ritual, este é apenas um passo em direção à possível e talvez breve mudança dessa doutrina.

Também recentemente, uma família que se identifica como evangélica, em apoio a um membro que se vê como sendo do sexo oposto, participou de um evento esportivo em prol da “diversidade”, engajando-se em esforços pela aceitação daquilo que é condenado por Deus.

Em um vídeo postado em uma rede social, um rapaz celebra o que seria seu último Natal como menino, pois ele se prepara para realizar a sonhada cirurgia de mudança de sexo com o apoio de seus pais.

A Bíblia não nos ensina a rejeitar aqueles que praticam o pecado, mas sim a amá-los. No entanto, nunca devemos apoiá-los, nos alegrarmos ou nos conformarmos com suas práticas, pois elas conduzem à perdição. Tal atitude seria tão irracional quanto colaborar ou celebrar a morte de uma pessoa querida, pois é exatamente nisso que o pecado resulta: “Porque o salário do pecado é a morte…” (Romanos 6:23). Cooperar com as práticas daqueles que estão em pecado é comparável a ajudar alguém em sua intenção suicida. Um pai, uma mãe, um irmão, um amigo que se envolve nisso pode ser chamado por outro nome: homicida!

Pelas palavras do profeta Isaías, Deus é claro e firme em sua exortação: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5:20). No entanto, este é precisamente o comportamento crescente neste tempo de relativismo moral e inversão de valores, em que a criatura desafia o Criador.

Não aceitar como fomos criados é rebeldia; é afirmar que o Eterno errou. Buscar mudar isso é fazer a vontade daquele que se opõe à obra divina, é render-se ao plano de Satanás, contrariando a Palavra que diz que fomos feitos à imagem, conforme a semelhança do Criador (Gênesis 1:26).

A marca da besta — o “novo pensamento” moldado pela Nova Ordem Mundial — tem sido implantada com sucesso com a ajuda da grande mídia e dos sistemas políticos em geral. Quem ousa discordar corre o risco do “cancelamento”.

Em tempos de confusão e relativismo moral, devemos estar ancorados na imutável e inabalável Palavra de Deus. O que a Bíblia chama de pecado, é pecado, ponto final, independentemente do que a sociedade chame. O discurso moderno sobre amor e tolerância é, na realidade, a nova religião mundial que dá ao pecador a falsa sensação de estar bem com Deus, quando, na verdade, está caminhando para a eternidade sem Ele.

O sábio afirma que “melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Provérbios 27:5). Alguns diriam que é mais fácil amar do que repreender, ou “não julgueis”; mas que amor é esse que não aponta o erro, que não adverte do perigo, que não busca desviar alguém do caminho da morte? Eis aqui a estratégia bem-sucedida de Satanás: nada é pior do que o “amor” da religião moderna, pois é permissivo, complacente e enganoso ao ocultar a verdade e ao mesmo tempo aplacar consciências. Pense nisso!


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