“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” (Hebreus 9:27)
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O dia 2 de novembro é conhecido, especialmente entre os católicos, como o “Dia de Finados”. Nessa data, muitas pessoas homenageiam familiares, amigos e conhecidos que já partiram, visitando cemitérios, levando flores, acendendo velas e até mesmo intercedendo pelos mortos. Segundo o site da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, “O Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, é uma data profundamente significativa para a Igreja Católica. Neste dia, a Igreja convida os fiéis a dedicarem orações às almas dos falecidos, com especial ênfase nas almas que ainda estão no purgatório. Mais do que um momento de luto, o Dia de Finados é um momento de fé e esperança, baseado na crença da vida eterna e da ressurreição dos mortos.”1
Mas a doutrina bíblica, a única fonte infalível de fé e prática, anula por completo a crença de que a intercessão dos vivos tenha qualquer efeito sobre o estado dos que já morreram, bem como destrói a ideia da existência de um purgatório. A Palavra de Deus declara claramente: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). A morte é seguida pelo juízo, e não por um período intermediário em que orações, missas ou qualquer outro tipo de prática humana possam mudar o destino eterno de alguém.
Na parábola do rico e Lázaro, Jesus nos ensina que, após a morte, existe um abismo intransponível entre o lugar de tormento e o lugar de consolação: “E além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós, não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá” (Lucas 16:26). Essa passagem destrói qualquer possibilidade de comunicação ou intercessão eficaz entre os vivos e os mortos.
É verdade que a Palavra de Deus muitas vezes desaponta, porque confronta tradições e crenças que se tornaram parte da cultura religiosa de muitos. Entretanto, a Bíblia não foi escrita para agradar aos homens, mas para revelar a verdade que liberta. Crer na eficácia de missas e rezas pelos mortos é, ainda que inconscientemente, diminuir o valor da obra redentora de Cristo. É abrir mão da graça para se apoiar em obras humanas. A salvação é totalmente obra de Deus e foi plenamente consumada na cruz. Quando Jesus exclamou: “Está consumado” (João 19:30), Ele declarou que Sua missão redentora estava completa, perfeita, e não carecia de complemento algum. Nenhum sacrifício adicional, nenhuma purificação posterior, nenhum “purgatório” é necessário. O que Cristo fez é suficiente — e basta!
A vida eterna é uma escolha pessoal e intransferível, feita enquanto ainda vivemos. Depois da morte, não há segunda chance, nem possibilidade de arrependimento. Jesus afirmou: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:18). A condenação ou salvação eterna é determinada pela decisão que cada pessoa toma nesta vida. Quem crê em Cristo é salvo; quem O rejeita já está condenado. A eternidade de cada um é selada pela resposta que dá ao Evangelho.
Talvez esta mensagem confronte suas crenças e abale tradições que você sempre considerou verdadeiras. Se isso aconteceu, entenda: é o amor de Deus que o está chamando à verdade. A Sua Palavra é lâmpada para os pés e luz para o caminho (Salmos 119:105), e somente ela revela o caminho da salvação. Doutrinas humanas, por mais antigas e bem-intencionadas que sejam, não têm poder para mudar o destino eterno de ninguém.
O próprio Senhor Jesus foi categórico ao ensinar que há apenas dois destinos eternos e imutáveis: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna” (Mateus 25:46). Não há menção de purgatório, nem de segunda oportunidade após a morte. O texto é direto e definitivo: ou tormento eterno, ou vida eterna. Crer em Jesus não é apenas aceitar intelectualmente que Ele existe, mas entregar-Lhe a vida, render-se à Sua autoridade e confiar unicamente em Sua obra redentora.
Pelos mortos nada mais podemos, mas pelos vivos há muito o que fazer. Podemos orar, evangelizar, ensinar e advertir, para que conheçam a verdade antes que seja tarde. E, se você ainda não tem certeza de onde passará a eternidade, este é o momento de decidir. Entregar-se a Jesus é mais que uma reação emocional ou um simples assentimento intelectual — é uma mudança de mente e de direção, é abandonar toda confiança em religiões, tradições ou méritos pessoais, e depositar toda a fé unicamente em Cristo e em Sua obra perfeita.
Você gostaria de entregar sua vida a Jesus hoje? Faça isso agora mesmo, com sinceridade e fé.
Oração:
Querido Deus, eu creio na suficiência e exclusividade da obra de Cristo na cruz. Pela fé, renuncio a tudo quanto antes cri e deposito toda a minha confiança apenas em Jesus, o Salvador. Peço que me ajudes a compreender melhor a Tua Palavra e a abandonar convicções e práticas que me afastam de Ti. Entrego a minha vida, sem reservas, a Jesus, e O confesso como meu único Senhor e Salvador. Que o Teu Espírito Santo habite em mim, transforme a minha mente e me ensine a viver de modo digno do Evangelho. Em nome de Jesus, amém.
“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9)
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1 https://arqrio.org.br/o-dia-de-finados-na-igreja-catolica/ (acessado em 31/11/2025)



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