Porque se sujar não faz bem | A Palavra

sábado, 9 de outubro de 2021

Porque se sujar não faz bem

O mundo quer nos fazer aceitar que “se sujar faz bem”, que os desvios do padrão estabelecido por Deus são alternativas boas e divertidas, e que podemos aproveitar a vida sem preocupação com “regras ou padrões”

mãos sujas
Imagem: Unsplash

Pr. Cleber Montes Moreira

“Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.”
(Isaías 1:18)

Faz algum tempo que certa marca de lava roupas veiculou em seus comerciais o seguinte slogan: “porque se sujar faz bem”. No site da empresa, lemos que “*** acredita que se sujar faz bem”, e ainda que “sujar faz bem e é recomendável”, e esclarece que esta sujeira é “consequência de os seus filhos saírem para o mundo para se divertir…”1 Nas cenas, após as brincadeiras, as roupas depois de lavadas parecem novinhas. De fato o produto é bom e está entre os mais usados, e promete remover “até as manchas mais difíceis”. Entretanto, a mesma empresa, num outro comercial veiculado em 2017, alusivo a Semana da Criança, resolveu não falar de crianças se sujando em brincadeiras divertidas, nem manchando as roupas com alimentos, mas sobre o direito dos “meninos trocarem fraldas de bonecas”. A propaganda, que fazia apologia à ideologia de gênero, era um convite aos pais para “incentivarem seus filhos a se divertirem sem se preocupar com as cores, regras ou padrões”2.

Diferente da sujeira divertida das crianças, há uma sujidade que não faz bem algum, que não pode ser lavada com sabão, e nem ser limpa pela ação humana, por mais que tentemos. Trata-se do PE-CA-DO!

O mundo quer nos fazer aceitar que “se sujar faz bem”, que os desvios do padrão estabelecido por Deus são alternativas boas e divertidas, e que podemos aproveitar a vida sem preocupação com “regras ou padrões”. Porém, a propaganda para se sujar não apresenta um produto capaz de limpar a alma — não há um ‘Tira Manchas’ potente para remover “até as manchas mais difíceis” causadas pelo pecado.

A Palavra de Deus nos diz que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”, e que “por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte” (Romanos 3:23; 5:12), de modo que toda humanidade está contaminada. E o pecado não é uma recreação, ele é mortífero: “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Na Bíblia, ele é comparado a uma mancha carmesim, uma variação do vermelho a partir do corante extraído do corpo da fêmea da “lagarta escarlate”, o “Coccus ilicis”.

Pela boca do profeta Isaías Deus fala a um povo pecador: “ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã” (Isaías 1:18). Para nós também há uma promessa, um agente purificador eficaz e definitivo, “o sangue de Jesus Cristo” que “nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7). Por isso João Batista disse, a respeito dele: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

Não ceda à propaganda para pecar, mas sujeite-se a Cristo para ser salvo e esteja entre aqueles que “lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14). Pense nisso!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Livros teológicos?

livros teológicos