“E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.” (Atos 1:10,11)
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A doutrina da volta de Cristo tem sido relegada ao esquecimento em muitos púlpitos contemporâneos. Trocaram a viva esperança por palavras de autoajuda, promessas de prosperidade e mensagens centradas no homem. O resultado? Crentes fracos na fé, igrejas frágeis diante das tentações do mundo, envolvidas com uma agenda secular, e uma geração que se esqueceu de olhar para o alto, aguardando o retorno glorioso do Senhor Jesus.
Infelizmente, até mesmo a arquitetura dos templos — com paredes pretas, ambientes escuros e introspectivos — parece refletir esse distanciamento da luz da verdade. Sermões emocionalistas, com fundo musical cuidadosamente escolhido, apelam mais para sentimentos passageiros do que para o arrependimento e a vida de santidade. Pregadores que já não olham nos olhos de seus ouvintes tornaram-se meros motivadores (coaches), profetas da autoajuda. E o que deveria ser uma mensagem urgente — “Jesus voltará!” — é tratada com suavidade e superficialidade.
A Palavra nos adverte sobre esse tempo: “Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2 Timóteo 4:3-4).
Essa é a realidade que temos visto. A verdade é trocada por fábulas convenientes. A cruz é substituída pelo conforto. A eternidade é abafada por promessas terrenas. E a esperança em Cristo acaba restrita apenas a esta vida. Mas, “se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15:19).
No entanto, a volta do Salvador deve ser a âncora da nossa esperança. Ela nos impulsiona à santidade, nos sustenta em meio à dor, nos fortalece diante da perseguição e nos enche de alegria ao servir ao Senhor.
É o futuro glorioso que define nosso presente propósito.
A igreja precisa voltar a falar sobre isso! A bendita esperança não pode ser um assunto eventual, mas uma constante proclamação, uma conversa cotidiana, a motivação diária dos redimidos. Nada deve nos alegrar mais do que saber que veremos face a face Aquele que nos amou e se entregou por nós.
Portanto, vivamos “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13 ).
Aplicação:
Pergunte-se:
• O quanto você tem vivido com os olhos na eternidade?
• Suas prioridades revelam alguém que espera ansiosamente pela volta do Senhor?
• Você tem falado sobre esse dia glorioso com sua família, com seus irmãos em Cristo, com os perdidos?
Lembre-se: não existe evangelho sem a proclamação da volta do Senhor.
E não existe vida cristã sadia sem a expectativa viva de reencontrar o Salvador.
Oração:
Querido Pai, desperta o meu coração para a volta do Senhor Jesus.
Que essa gloriosa esperança governe minhas escolhas, me motive à santidade, me firme na fé e me leve a proclamar com ousadia a Tua Palavra.
Livra-me das distrações deste mundo e das mensagens suaves que me afastam da cruz.
Ensina-me a viver todos os dias como alguém que aguarda o Rei.
Em nome de Jesus, amém.
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