“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Salmos 90:12)
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Jônatas era ainda bem pequeno quando me perguntou: “Pai, a gente deve tentar sempre e nunca desistir, não é?” Indaguei: “Onde você aprendeu isso?” Ele disse ter escutado num desenho animado da TV.
As crianças conseguem aprender lições tão valiosas que, muitas vezes, nós, adultos, negligenciamos. Há muitos conselhos sábios sobre a vida. Nós os encontramos principalmente na Palavra de Deus, mas também os ouvimos de pessoas experientes, dos pais, de amigos, etc. Contudo, acolhemos muito pouco daquilo que merece nossa atenção.
Michael Jeffrey Jordan, ex-jogador profissional de basquetebol norte-americano, disse: “Eu perdi mais de 9 mil arremessos livres em minha carreira. Eu perdi quase 300 jogos. Em 26 vezes eu tive a bola do jogo e perdi. Eu falhei uma e outra vez em minha vida. E é por isso que eu consegui.” Ele conseguiu porque não desistiu. Chamamos isso de perseverança!
Luiz Mattar, empresário e ex-tenista profissional brasileiro, nos ensina: “Muitas vezes a vida não é justa, e a gente aprende muito isso no esporte. Na empresa, eu falo sempre: ‘Ok, não fomos bem, mas temos a semana que vem.’ A semana que vem te coloca de volta no jogo. Como esportista e como empreendedor, não podemos só lamentar o passado. Temos que aprender com os tropeços e olhar para frente.”
Em muitos casos, fracassamos devido ao desânimo e pessimismo. Quem perde o ânimo, perde a chance de mudar e avançar. É por isso que devemos cultivar a perseverança. Ela é necessária em todas as áreas de nossa vida: nos estudos, na carreira profissional, nos negócios, na busca de soluções, nas relações interpessoais, nas questões familiares e também nas questões espirituais. Jesus mesmo nos ensinou “uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer” (Lucas 18:1). Paulo afirmou que a perseverança produz em nós um caráter aprovado (Romanos 5:3-5); a Timóteo, disse que deveria perseverar na sã doutrina (1 Timóteo 4:16); e aos Coríntios, exortou a que fossem “firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor” (1 Coríntios 15:58).
Se a viúva perseverante conseguiu que a justiça fosse feita, a despeito do caráter do juiz, quanto mais o Pai eterno, que é perfeito, recompensará nossa fervorosa constância na busca por aquilo que é justo e segundo a Sua vontade. Se você entende que seu objetivo está em sintonia com o coração de Deus, não desista: persevere! Considere “o dever de orar sempre, e nunca desfalecer.”
Data da postagem original: 13 de dezembro de 2016
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Antigamente, quando alguém precisava viajar por uma estrada desconhecida, recorria-se ao mapa rodoviário. Esses mapas, frequentemente encontrados em bancas de jornal ou distribuídos em postos de gasolina, apresentavam gráficos da malha rodoviária de determinada região ou até mesmo de todo o Brasil. O viajante podia traçar seu trajeto e marcá-lo com caneta ou marca-texto. Hoje, porém, contamos com o GPS, que permite traçar rotas e até receber sugestões para encurtar distâncias. Sem dúvida, é uma ferramenta valiosa para o trânsito. No entanto, já ouvimos relatos de pessoas que acabaram em locais perigosos, como favelas, devido a falhas no GPS, seja por falta de atualização ou erros em seu banco de dados. Em outubro de 2015, Francisco Múrmura e sua esposa, Regina Stringari Múrmura, estavam viajando do Rio de Janeiro para Niterói e colocaram o endereço de destino no aplicativo do GPS. Em vez de serem direcionados para a Avenida Quintino Bocaiúva, em São Francisco, acabaram na Rua Quintino Bocaiúva, dentro da favela do Caramujo. O carro foi alvo de disparos e, ao tentar fugir, Francisco entrou em uma rua sem saída, sendo novamente alvejado. Regina foi ferida e levada ao Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, onde faleceu.
O sábio disse: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12). Sim, existe um caminho que pode parecer bom, mas que leva à morte. Por isso, é fundamental garantir que o caminho escolhido seja o correto.
Jesus disse aos discípulos: “Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho” (João 14:4). Tomé, porém, respondeu: “Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?” (João 14:5). A dúvida de Tomé é a mesma de muitos: “Qual é o caminho certo para o céu?”; “O que devo fazer para ter a vida eterna?” A todos, Jesus responde: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). No entanto, muitos ainda permanecem na dúvida e não conseguem encontrar o caminho. Para todos, há um “mapa”, ou melhor, um “GPS” que não falha, que não traça rotas erradas, que não conduz à morte. De que estou falando? Da Bíblia, é claro. Nela está escrito: “Bom e reto é o Senhor; por isso ensinará o caminho aos pecadores. Guiará os mansos em justiça e aos mansos ensinará o seu caminho” (Salmos 25:8-9). Não é sem motivo que o salmista afirmou: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” (Salmos 119:105).
Cuidado com o seu mapa ou GPS. Que ele não seja seu “achismo”, uma religião, uma tradição ou informações de quem não merece confiança. Considere os seus caminhos e faça da Bíblia o seu guia, para que você ande pelo Caminho Eterno, que conduz ao céu, e possa, com convicção, dizer em seu íntimo: “Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória” (Salmos 73:24). Pense nisso!
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Certa pessoa, logo após romper um relacionamento amoroso, postou em seu perfil numa rede social: “Solteira sim, pronta para curtir o que a vida tem de melhor: A LIBERDADE.” Ao ler a frase, fiquei pensando sobre quais conceitos as pessoas têm sobre liberdade.
Para alguns, liberdade é fazer o que quiser, aproveitar todos os prazeres da vida, ter tudo o que o dinheiro pode comprar, é ter e fazer tudo o que dá satisfação. Há quem confunda liberdade com libertinagem, extrapolando os limites do amor, do respeito, das boas relações e interferindo na liberdade do próximo.
Há jovens que não querem relacionamentos sérios, pois querem a liberdade para ficar com quem quiserem, quando quiserem, enquanto quiserem. Outros participam de manifestações em favor da descriminalização das drogas, pois entendem que na liberdade podem fazer uso de qualquer substância que queiram utilizar. Em nome da liberdade da mulher para fazer o que quiser com seu corpo, muitos defendem o aborto. Há movimentos sociais formados por pessoas que acreditam ser livres para invadir propriedades alheias e depredar patrimônios públicos e/ou privados. Para estes e outros, liberdade é fazer o que quiser, quando quiser, sem limites e sem repressão.
Foi esse falso conceito sobre liberdade que levou o filho pródigo a pedir sua parte da herança e sair de casa, para longe da vista de seu pai, vivendo dissolutamente. Ele julgava estar aproveitando a vida, mas acabou na miséria. Para gente assim, vale a pergunta: O que adianta ganhar o mundo todo, “aproveitar” a vida e todos os seus prazeres, ter toda a “liberdade” para viver como quiser e perder a sua alma? (Marcos 8:36).
A vaidade humana faz com que haja uma falsa sensação de liberdade quando, na verdade, há escravidão.
“Bebo porque gosto. Quando quiser parar, eu paro”, dizia um famoso ex-jogador de futebol, negando o vício que abreviou sua vida. A música “Maneiras”, interpretada por Zeca Pagodinho, é considerada por muitos um hino à liberdade individual e à autenticidade. Sua letra diz: “Se eu quiser fumar, eu fumo. Se eu quiser beber, eu bebo. Eu pago tudo que eu consumo com suor do meu emprego…” Há muita gente gastando o seu dinheiro naquilo que não é pão, tentando deixar seus vícios, mas incapazes de fazê-lo. E tudo começou com a liberdade do primeiro trago, do primeiro gole, da primeira experiência… Gente assim é prisioneira de uma falsa liberdade. Pensam que são livres, mas são escravas do que fazem, do que pensam e do que acreditam. São escravas do pecado!
Os judeus pensavam que por serem descendentes de Abraão eram livres, mas não eram (João 8:33-34). Além dos cativeiros passados, naquele tempo estavam sob o domínio de Roma e esperavam um messias político para libertá-los. Além do mais, estavam escravizados por aquilo em que a religião judaica havia se transformado: uma religião legalista, opressora, punitiva e sem promessa de esperança! Mesmo os líderes religiosos não produziam “frutos dignos de arrependimento”, ou seja, viviam como ímpios (Mateus 3:8).
Em que consiste a liberdade? Robert W. Youngs explicou assim: “Eu tenho na minha mesa uma corda de violino. Ela está livre. Eu torço uma extremidade e ela se mexe. Ela está livre. Mas, ela não está livre para fazer o que uma corda de violino deveria fazer — produzir música. Então eu a tomo, coloco no meu violino, e a aperto até que fique esticada. Só então é que ela está livre para ser uma corda de violino. Da mesma forma, somos livres quando nossas vidas estão sem compromisso, mas não para sermos o que fomos destinados a ser. A verdadeira liberdade não é liberdade de algo, mas liberdade para ser algo.” E, segundo a Bíblia, somos livres quando nos tornamos exatamente aquilo que Deus quer que sejamos! (Leia João 8:34-36).
Mais uma vez, enfatizo: Liberdade não é ser, viver e fazer o que se quer, mas ser o que Deus quer que sejamos, segundo o propósito para o qual Ele nos criou.
A liberdade é uma questão de escolha. Você é livre para continuar prisioneiro do pecado ou para sair desta prisão de morte. A liberdade é oferecida por Cristo, e a escolha é sua. Como disse Donald Bloesch: “O presídio foi rendido, e as portas foram abertas, mas, a não ser que saiamos das nossas celas para entrar na luz da liberdade, permaneceremos de fato sem libertação.” Pense nisso!
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A narrativa de Jairo nos oferece uma lição poderosa sobre fé, perseverança e o poder de Jesus. Este relato comovente de um pai desesperado nos confronta com nossa própria fragilidade diante de situações que fogem ao nosso controle, como uma doença grave, um casamento em crise, a perda de emprego, uma notícia devastadora que nos abala profundamente, entre outros.
Jairo, provavelmente um líder da sinagoga em Cafarnaum, enfrentou desafios significativos ao buscar a ajuda de Jesus. Sua decisão poderia resultar em conflito com o judaísmo e ostracismo religioso e social, dada a poderosa influência da religião na sociedade. Recorrer a Jesus foi, portanto, um ato de fé desafiador que transcendeu a lógica humana, especialmente quando o Senhor o encorajou após a notícia da morte de sua filha, dizendo: “Não temas, crê somente” (Marcos 5:36).
O texto destaca o poder vivificador das palavras de Jesus. Cristo, o Verbo eterno, é a fonte da vida, como João nos lembra em seu evangelho (João 1:1-4). Ele não apenas concede a vida, mas a preserva pelo Seu poder. Toda existência depende de Sua graça; Nele reside a plenitude da vida, e fora d'Ele, a morte prevalece. No relato de Marcos, o Senhor demonstra Seu domínio sobre a morte com apenas duas palavras: “Talita cumi”.
Este episódio ilustra como a presença do Salvador pode transformar um ambiente de luto em celebração. Onde antes se ouvia lamentação, logo ressoaria a voz da menina ressuscitada, causando espanto a todos. Essa mudança repentina nos lembra do poder incomparável de Deus para transformar nossas circunstâncias mais sombrias em motivos de júbilo.
O milagre da ressurreição da filha de Jairo nos remete à promessa da ressurreição dos fiéis. Paulo descreve essa esperança gloriosa em sua carta aos Coríntios: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Coríntios 15:51-52).
Somos chamados a confiar em Cristo, mesmo quando as circunstâncias parecem irreversíveis; a manter a fé firme, apesar dos obstáculos e da tentação de duvidar; e a crer no poder de Deus, que aos mortos concede a vida e transforma o luto em celebração.
Assim como Jairo, possamos nos prostrar aos pés de Jesus com fé inabalável, reconhecendo Sua divindade. Aquele que trouxe de volta à vida o corpo inerte da criança tem poder para realizar maravilhas, mesmo quando, aos olhos humanos, parece impossível. Isso inclui dar vida àqueles que, embora mortos em seus pecados, creem nEle. Pense nisso!
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O mundo apresenta-se como um ambiente hostil para o cristão, trabalhando contra ele e sua fé, sendo governado pelo maligno (1 João 5:19). A vida do cristão no mundo é marcada por lutas incessantes. A guerra espiritual a que nos referimos não é uma batalha repleta de pirotecnias ou fantasiosa, mas sim uma luta real entre o reino da luz e as trevas. Essa guerra é travada principalmente pelo domínio das mentes, onde se formam as convicções e os valores que regem a vida. Infelizmente, muitos estão desatentos a essa realidade.
Somos bombardeados diariamente por ideologias nefastas que buscam abalar os pilares da sociedade. Enfrentamos a imposição de novos valores que contrariam o Evangelho e servem aos propósitos de Satanás de distanciar os homens de Deus. Diante dessa realidade, ou nos conformamos ou reagimos, militando na fé; nesta guerra, não há neutralidade: ou vencemos o mundo ou somos vencidos.
No texto, João nos oferece lições valiosas:
“Porque todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo.” Aprendemos que, para vencer o mundo, é necessário ser nascido de Deus. O homem natural não possui força em si mesmo, pois sua natureza é inclinada para o mal; ele é nascido da carne. Para vencer o mundo, é preciso tornar-se uma nova criatura. Está escrito: “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito… os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Romanos 8:5,8).
“E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” A fé emerge na mente pelo conhecimento e experiência da Palavra de Deus; é essa Palavra que transforma nosso pensamento e, consequentemente, nos molda ao evangelho, reorganiza nossos valores e nos faz ver todas as coisas sob a perspectiva de Cristo (Romanos 12:2). Por isso, Paulo afirma: “Nós temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16).
“Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” João reafirma o que declarou anteriormente: a vitória que vence o mundo é a fé. Pela fé, nos unimos a Jesus Cristo, participando de Sua vitória sobre o mundo. Isso é evidenciado em 1 João 4:4: “Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.” Isso está alinhado com João 16:33: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo”.
O mundo é um campo de batalha entre o bem e o sistema dominado pelo diabo. Todos os dias, enfrentamos lutas terríveis: na sala de aula de uma universidade, ao acessar mídias pelo celular ou computador, ao assistir à TV, quando “amigos” tentam nos influenciar para o mal, quando poderes tirânicos tentam nos silenciar e amedrontar, quando buscam perverter nossas crianças e quando, de todas as formas, tentam nos fazer aderir a uma nova ordem de valores contrários ao padrão estabelecido por Deus. De fato, somente o novo homem, pela fé e pelo poder de Jesus Cristo, pode vencer essa guerra.
Como temos reagido às provocações para pecar? Temos sucumbido? Temos vencido algumas batalhas e perdido outras? Quando falhamos, nosso coração se alegra ou entristece? Temos vencido ou sido vencidos?
“Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos” (Hebreus 12:3).
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Já parou para refletir sobre como as adversidades e desafios da vida podem abalar nossa estabilidade emocional e espiritual?
Você já se questionou sobre como é possível manter uma esperança sólida e constante em meio a um mundo tão tumultuado?
O que você entende por “esperança” na sua vida? Como ela influencia suas ações e atitudes diante das dificuldades?
Diante das adversidades, qual é a sua fonte de força e motivação? Como isso se relaciona com sua perspectiva de fé?
Como você acha que a identidade e os valores cristãos podem contribuir para uma vida estável e vitoriosa, apesar das circunstâncias externas?
O que molda seu viver, as influências externas ou a esperança em Cristo?
Ao escrever aos cristãos que enfrentavam terríveis adversidades, Pedro lembra-lhes que foram regenerados para uma viva esperança. Eles têm uma nova identidade, novos valores e uma esperança que transcende a esperança do mundo. Esta não é “a última que morre”, mas a que, tendo sua base na ressurreição de Cristo, está ancorada naquele que é para sempre e, portanto, não pode morrer.
Na Bíblia de Estudos Genebra, lemos: “Na Bíblia, esperança não é incerteza ou expressão de desejo, mas uma expectativa confiante de futura bênção, baseada em fatos e promessas. ‘Viva’ indica o caráter imortal e permanente dessa esperança.” Embora estejamos sujeitos às aflições do tempo presente, nosso futuro na eternidade e tudo o que o acompanha está garantido por aquele que não falha. Com base nessa certeza, Paulo declarou: “Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia” (2 Timóteo 1:12 — grifo do autor).
O apóstolo também escreveu: “Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte”, e arrematou: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Filipenses 1:20,21 — grifo do autor). Assim também nós podemos ter certeza de que, mesmo que ridicularizem nossa fé, nos persigam e tentem nos destruir, não seremos confundidos ou envergonhados naquele dia. Pelo contrário, envergonhados serão todos os inimigos de Cristo e de seu povo. Para nós, salvação; para eles, a desonra. Eles creem nos ídolos, procuram estar bem com o “sistema”, servem aos próprios interesses, são escravos da carne, mas nós sabemos quem somos, em quem temos crido e o que nos aguarda.
A esperança do salvo não é apenas um sentimento, uma expectativa falsa, uma ilusão... É a certeza de um futuro que nos impulsiona a viver de maneira santa e diligente, de modo que Deus seja honrado e glorificado em nós. Por isso, renunciamos à impiedade e às paixões mundanas, buscando viver neste mundo de maneira sensata, justa e piedosa, “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:12,13). Como João nos exortou: “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1 João 3:3) — em outras palavras, a ética cristã está fundamentada nessa esperança.
A esperança nos fortalece para enfrentarmos os desafios da jornada cristã, sejam adversidades, sejam os opositores da fé ou qualquer outra coisa. Quem confia em Cristo sabe para onde está indo, sabe o que o aguarda e não teme os percalços da caminhada — ele encontra conforto e se alegra na “viva esperança” (Romanos 12:12).
A esperança cristã é o segredo para uma vida inabalável em um mundo conturbado. Pense nisso!
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Você já deve ter escutado a frase: “Para tudo na vida tem jeito, menos para a morte”. Há um provérbio português que diz: “Só a morte não tem jeito nem conserto”.
A morte é nossa inimiga, é assustadora, mas nunca foi a intenção de Deus para nós. Ela é consequência do pecado.
Quem pensa que para a morte não há jeito está enganado. Deus pode nos livrar dos grilhões da morte e dar-nos vida eterna e abundante! E Ele o faz por meio daquele que não pôde ser retido na sepultura: “Ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela” (Atos 2:24 — ARA). E, porque Cristo venceu a morte, pode também libertar aqueles que estão sujeitos a ela: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hebreus 2:14-15). Portanto, aqueles que creem em Cristo podem dizer: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1 Coríntios 15:55), pois a morte não pode mais molestar os que foram libertos pelo Filho de Deus. E, para quem está no Senhor, a morte física já não é vista como morte, mas como parte de um processo que se inicia aqui, quando saímos da condição de mortos espirituais, experimentamos a vida nova pelo novo nascimento, e culmina na eternidade, no gozo pleno da vida eterna e abundante oferecida pelo Salvador.
Assim sendo, ao contrário do que dizem, para a morte há, sim, solução, e esta solução tem nome: JESUS CRISTO! Foi o Salvador mesmo quem disse: “Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte” (João 8:51); e ainda: “E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá” (João 11:26). Ele ainda nos garante: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10:28). Sim, os que estão em Cristo não podem mais morrer, pois são filhos de Deus e filhos da ressurreição (Lucas 20:36).
Você já foi liberto por Cristo dos grilhões da morte eterna? Você tem a certeza de que estará na eternidade com Deus nos céus, onde terá vida plena? Pense nisso!
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Embora o texto mencione os grilhões usados na tentativa de conter aquele homem em sua fúria demoníaca, a prisão explícita aqui é outra; é de natureza espiritual. Ao ser possuído por espíritos malignos, não apenas seu corpo era dominado, mas sobretudo, seu espírito.
Se a prisão física traz sofrimentos e a escravidão causa males irreversíveis, o maior cativeiro é o domínio maligno sobre a vida de alguém. Os grilhões espirituais têm consequências devastadoras, e o pior tipo de possessão não é a do corpo, como no caso do homem gadareno, mas aquela que aprisiona a mente e o espírito. Quando o diabo aprisiona alguém, dominando seu espírito e, consequentemente, sua mente, vontade e desejos, leva a pessoa a comportamentos e escolhas motivadas por paixões carnais desenfreadas. Se você já viu alguém possesso corporalmente, deve ter se assustado. Entretanto, há muitos que estão sob o controle do diabo sem qualquer manifestação explícita dessa condição. Satanás opera por meio de homens possuídos, que estão sob seu controle e a seu serviço, nas mais diversas áreas da vida humana: na política, nas escolas, nas instituições e empresas, e em toda a sociedade. Ele trabalha contra a família, contra a igreja e contra indivíduos, com o intuito de corromper toda obra divina. Esta é uma guerra de natureza espiritual.
Quem está escravizado pelo diabo vive no pecado. A Bíblia diz que gente assim anda “segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2). Por isso, Jesus veio ao mundo para trazer libertação espiritual. João nos esclarece: “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1 João 3:8), para libertar o pecador e fazê-lo “servo da justiça” (Romanos 6:18), para converter a mente natural à mente de Cristo (1 Coríntios 2:16).
Jesus é nossa liberdade! “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36). A liberdade que Ele oferece é plena. Assim como livrou aquele jovem gadareno de uma legião de demônios, rompendo grilhões espirituais, Ele pode libertar qualquer pessoa de toda e qualquer prisão. E quem recebe o Salvador nunca mais estará sujeito ao diabo, pois “onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Coríntios 3:17). Pense nisso!
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Saulo, o perseguidor da igreja, judeu praticante e zeloso de suas tradições, estava “entenebrecido” em seu entendimento. Entenebrecimento é a condição de estar coberto de trevas, na absoluta escuridão. No caso de Saulo, sua mente estava em densas trevas, na ignorância profunda por não conhecer a Deus. Esta é a condição dos perdidos. Por isso, agora convertido e servo do Senhor, zeloso do evangelho, ele adverte os efésios: “E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza” (Efésios 4:17-19). Jesus veio para quebrar os grilhões deste entenebrecimento, para trazer a luz do conhecimento de Deus sobre nossas mentes, para chamar os que estão em trevas para a Sua maravilhosa luz (1 Pedro 2:9), rompendo as prisões do engano e da ignorância peculiar aos que estão no pecado.
O sábio escreveu: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência” (Provérbios 9:10). O salmista disse: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre” (Salmos 111:10). Esta sabedoria que vem do alto é que ilumina a mente humana e dissipa toda ignorância. Quem tem o Salvador tem a Luz da Vida, e nele não há trevas.
Isaías profetizou: “O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz” (Isaías 9:2). A profecia se cumpriu, e João escreveu sobre o Verbo encarnado, que é Cristo: “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam… Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo” (João 1:4, 5, 9). E Jesus testemunhou de si mesmo, dizendo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12).
Em relação aos salvos, Paulo escreveu aos Colossenses: “Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado” (Colossenses 1:13). Este reino é de Luz e não de trevas.
A luz que clareia a mente humana não é uma religião, nem a ciência, nem a filosofia, nem os “achismos” dos homens, mas o próprio Deus que se revelou na pessoa de Jesus Cristo: “Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz” (Salmos 36:9).
Jesus é a verdadeira luz, a luz que liberta das amarras do engano, que livra a mente dos grilhões da obscuridade. Pense nisso!
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Estas palavras foram ditas pelo Apóstolo Paulo, referindo-se ao passado, antes de sua conversão. Ele era apegado às tradições do judaísmo e perseguidor da igreja de Cristo. Pensava servir a Deus, mas estava preso pelos grilhões do tradicionalismo religioso. Era extremamente zeloso da fé que recebera por influência familiar, excedendo na guarda de seus preceitos.
Muitas pessoas demonstram grande zelo e dedicação como evangélicos, católicos, espíritas, budistas, muçulmanos e adeptos de outras religiões, fielmente obedecendo às tradições que receberam. No entanto, o zelo religioso, por si só, não garante que alguém esteja caminhando na verdade ou tenha experimentado a salvação. Antes de sua conversão, Paulo era um exemplo de fervor religioso, mas permanecia perdido, seguindo rumo à condenação eterna — uma realidade que também descreve a condição daqueles que ainda não se renderam de fato a Cristo, sejam religiosos ou não.
Infelizmente, algumas pessoas acreditam que toda a verdade está contida em sua religião. Certa vez, alguém disse a um católico conhecido meu que Maria, mãe de Jesus, teve outros filhos, e que isso está revelado na Bíblia, inclusive na Bíblia Católica. Ele respondeu: “Se isso estiver escrito na minha Bíblia, eu a rasgo e jogo fora!” Não sei se ele fez isso, mas essa informação está em vários textos, como Mateus 12:46-50; 13:55-56; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5 e Gálatas 1:19.
Mark Driscoll afirmou: “Você pode ter sido batizado na igreja, criado na igreja, servido na igreja. Pode ser que tenha se casado na igreja, morrido na igreja, ter sido velado na igreja e ainda assim acordar no inferno caso esteja meramente na igreja e não em Cristo.”
Se você é religioso, mas não teve um encontro pessoal com o Salvador Jesus, então está perdido! Não importa se a religião que você professa é a de seus pais, avós, namorado, cônjuge ou amigos; se você é religioso desde criança ou a partir de certa idade; se é praticante ou nominal. Se for apenas religioso, não poderá entrar no céu.
Você é religioso, mas não tem certeza da vida eterna? Guarda os mandamentos, os dias festivos, segue o catecismo ou dogmas, realiza boas obras, sabe trechos das Escrituras Sagradas, é zeloso de suas tradições, mas não sabe onde estará na eternidade? Então, para que serve a sua religião?
O religiosismo aprisiona, mas Cristo liberta: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”; “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:32, 36). Portanto, a verdadeira liberdade está em conhecer e aceitar a Verdade, que é Cristo! Paulo experimentou isso. Experimente você também!
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O medo é um sentimento universal, experimentado por todos em algum momento. Segundo o Dicionário Online da Língua Portuguesa, medo é definido como o “estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo; sentimento de ansiedade sem razão fundamentada; grande inquietação em relação a algo desagradável; comportamento repleto de covardia.” Algumas vezes, o medo é instintivo, uma resposta natural a situações de perigo. Outras vezes, porém, ele surge de causas menos objetivas, alimentado por fatores sociais, emocionais e espirituais.
Vivemos em uma sociedade marcada por medos de diversas origens: violência, impunidade, instabilidade financeira, desemprego, dificuldades nos relacionamentos, doenças, solidão, velhice, morte e muito mais. Além disso, fobias específicas têm levado muitas pessoas a estados debilitantes, causando sérios problemas emocionais, físicos e sociais.
O medo aprisiona, mas Jesus liberta!
No episódio em que os discípulos viram Jesus andando sobre o mar, eles se encheram de medo, pensando tratar-se de um fantasma. Quando reconheceram que era o Mestre, Pedro, impulsivamente, pediu para ir ao encontro dele, caminhando sobre as águas. Contudo, ao perceber a força do vento, ele sentiu medo, começou a afundar e clamou por socorro (Mateus 14:23-32).
Essa história nos ensina que a falta de confiança plena em Jesus abre espaço para o medo. Assim, muitas pessoas vivem como prisioneiras dos grilhões desse sentimento.
Harry Emerson Fosdick expressou essa realidade ao dizer: “O medo aprisiona, a fé liberta; o medo paralisa, a fé dá poder; o medo desanima, a fé encoraja; o medo debilita, a fé cura; o medo torna inútil, a fé torna útil.”
Jesus repreendeu seus discípulos com uma pergunta simples, mas incisiva: “Por que temeis, homens de pouca fé?” (Mateus 8:26). Essa pergunta ressoa ainda hoje para aqueles que enfrentam medos e incertezas.
A resposta ao medo está na fé em Deus. Como diz o refrão de uma antiga canção: “Segura na mão de Deus e vai.” E a Bíblia confirma: “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?” (Salmos 27:1).
Jesus tem poder para romper os grilhões do medo que nos aprisionam. Ele nos liberta das fobias, do temor da morte e das incertezas sobre o futuro e a eternidade.
Se você se sente prisioneiro de algum medo, entregue-se a Cristo. Confie nele de forma plena e irrestrita. Assim, o medo perderá seu domínio sobre sua vida, e você experimentará a verdadeira liberdade que só o Senhor pode oferecer. Pense nisso!
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Imagem: Freepik |
O episódio narrado por Lucas ocorre logo após a tentação de Jesus no deserto. Ele retorna a Nazaré, sua cidade natal, e, num sábado, entra na sinagoga e lê um trecho do livro do profeta Isaías, que descreve sua missão (Isaías 61:1-2). Essa profecia messiânica declara que o Salvador viria para “pregar liberdade aos cativos” e “pôr em liberdade os oprimidos”. Jesus é o Libertador que rompe os grilhões que escravizam o ser humano.
Os grilhões, feitos de metal maciço e com argolas, eram usados para prender os pés dos condenados, impedindo fugas ou movimentos. Além de serem ferramentas de opressão em prisões, também serviam para subjugar escravos, tornando-se símbolos de escravidão, sofrimento e opressão.
Cristo, porém, tem poder para quebrar todo tipo de grilhão. A experiência de Paulo e Silas é uma prova disso (Atos 16:23-26). Depois de libertarem uma jovem possuída por um espírito de adivinhação, fonte de lucro para alguns oportunistas, ambos foram injustamente acusados, espancados e presos em Filipos, com os pés atados por grilhões. Apesar da humilhação, à meia-noite, oravam e louvavam a Deus. Então, a Bíblia relata que um terremoto sacudiu a prisão, rompendo os grilhões e abrindo as portas!
Outro acontecimento marcante foi a libertação de Pedro, preso por ordem de Herodes, que já havia executado Tiago, irmão de João. A igreja orava intensamente por ele: “Pedro, então, ficou detido na prisão, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele. Na noite anterior ao dia em que Herodes iria submetê-lo a julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados, preso com duas algemas, e sentinelas montavam guarda à entrada do cárcere. Repentinamente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou na cela. Ele tocou no lado de Pedro e o acordou. ‘Depressa, levante-se!’, disse ele. Então as algemas caíram dos punhos de Pedro.” (Atos 12:5-7 — NVI).
Jesus é o grande Libertador! Muitos encontraram liberdade espiritual em prisões, sendo mais tarde também libertos fisicamente, tornando-se instrumentos na pregação do evangelho. Um exemplo notável é o de Adelino Ferreira de Abreu, conhecido como “Cabeleira”. Ele era um criminoso temido na Baixada Fluminense, envolvido em roubos, drogas e homicídios. Mesmo ferido gravemente por um tiro na testa, a providência divina prevaleceu. Sua mãe, uma mulher piedosa, intercedia constantemente por ele, e Deus respondeu suas orações. Adelino teve um encontro transformador com Cristo, que o libertou do crime, dos vícios e da incredulidade. Mais tarde, tornou-se pastor batista e conferencista, testemunhando por onde passava sobre o poder de Cristo para romper grilhões.
Não importa quão fortes sejam as correntes que aprisionam o homem, o Senhor está atento “Para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte” (Salmos 102:20). Jesus veio ao mundo para cumprir essa missão. Pense nisso!